O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, negou pedido liminar da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para anular gravações interceptadas na Operação Lava Jato e divulgadas em março deste ano. O ministro mandou ainda o juiz federal Sérgio Moro separar e manter sob sigilo áudios de conversas entre Lula e autoridades com foro privilegiado. O presidente da Corte suspendeu o uso das conversas por Moro até que o ministro-relator Teori Zavascki analise o caso após o recesso do Judiciário, em agosto.
Entre as autoridades flagradas nos grampos estão a presidente afastada Dilma Rousseff, que continua com foro privilegiado, e os ex-ministros da Casa Civil Jaques Wagner e da Fazenda Nelson Barbosa que, na época, também tinham a mesma prerrogativa.
“Convém que, por ora, as gravações apontadas como ilegais permaneçam sob sigilo e isoladas dos demais elementos de prova já colhidos nos demais processos em curso na instância de piso (13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba), até o exame definitivo da presente reclamação pelo ministro Teori Zavascki”, escreveu o presidente do Supremo.
Comentários
Postar um comentário