Reunião do Programa Fitossanitário debate manejo de resistência Pular para o conteúdo principal

Reunião do Programa Fitossanitário debate manejo de resistência

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O pesquisadora da Esalq, Celso Omoto, relatou resultados de pesquisas feitas na região


Produtores, pesquisadores, consultores, representantes da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e Fundação Bahia, se reuniram na manhã do dia 21, para a primeira reunião de 2015, do Programa Fitossanitário do Oeste da Bahia. O evento contou com a participação do pesquisador e entomologista da Esalq-Usp, Celso Omoto, que apresentou os resultados de pesquisas feitas na região oeste da Bahia, avaliando a suscetibilidade das pragas à inseticidas e biotecnologias Bt.

“O grande problema em termos de manejo de pragas é em questão do bom manejo da resistência de pragas aos inseticidas e às tecnologias Bt. Se a gente perde essas tecnologias Bt e mesmo os inseticidas devido ao uso indiscriminado dessas ferramentas, você aumenta a proporção das lagartas que resistem à ação desses agentes de controle. A base do manejo é fazer também um manejo da resistência dessas pragas às tecnologias Bt e aos inseticidas. Então, o primeiro passo é conhecer como que está a suscetibilidade das pragas na região oeste. Essa foi a base da nossa pesquisa”, disse o pesquisador Celso Omoto.

O coordenador do Programa Fitossanitário da Abapa, Antonio Carlos Santos, ressaltou a colaboração da entidade, junto às pesquisas realizadas, coletando materiais para a pesquisa. “Estamos empenhados em colaborar com essa pesquisa, que demonstra para todo setor produtivo que a cada dia as pragas criam mais resistência aos eventos BTs”, ressaltou. 

A Pesquisa - Segundo Celso Omoto, a pesquisa mostra que além do problema de resistência que foi documentado, os produtores devem evitar o uso de piretróides para o manejo de Helicoverpa armigera. “O que eu trouxe foi uma avaliação da situação da suscetibilidade de algumas pragas na região. Para a Helicoverpa, os estudos apontaram uma frequência de resistência aos inseticidas do grupo dos piretróides, extremamente alta. Para outros grupos de inseticidas como diamidas, espinosinas, e reguladores de crescimento de insetos, a gente conclui que as pragas ainda estão bastante suscetíveis, em boas condições em termos de manejo, mas é claro, se não for feito nada em termos de rotação de produtos, mecanismo de ações distintas, uso de produtos alternativos, como produtos biológicos, existe a possibilidade de se perder esses outros inseticidas em curto espaço de tempo, incluindo produtos como benzoato de emamectina, que foi registrado em caráter de uso emergencial. O cuidado com relação ao uso, dentro dos princípios de rotação de inseticidas com mecanismo de ação, é de fundamental importância para o manejo de resistência”, orientou.

O Programa e suas conquistas – Com a incidência de pragas na região, sobretudo a Helicoverpa armigera, generalizada praticamente em todas as culturas da região, na safra 2012/13, foi criado o Programa Fitossanitário para o Oeste da Bahia, baseado no Manejo Integrado de Pragas (MIP), estruturado e adotado de forma coletiva na região, tendo como objetivo a redução nos custos e riscos, com pragas e doenças em geral na região em questão.

Segundo o coordenador técnico do Programa, o diretor da Abapa e engenheiro agrônomo, Celito Breda, desde a sua implementação até agora, o programa trouxe inúmeros resultados. “Em um ano e meio, conseguimos a aprovação de 54 produtos com registro emergencial. Recentemente, conseguimos mais um produto em uso emergencial, o benzoato de emamectina. Com algumas ações, foi possível diminuir os prejuízos causados por pragas. Pela primeira vez, estamos fazendo pesquisas com as proteínas Bt, medindo a eficácia e avaliando o manejo de resistência. A região teve um forte incremento no uso de agentes biológicos para controle de pragas. Os produtores fizeram a lição de casa na questão do vazio sanitário, sabemos que ainda pode melhorar, mas, foi um avanço. O uso de refúgio na nossa região, em sua maioria, obedece às orientações do Programa Fitossanitário. Solicitamos, através da Abrapa, a criação do Comitê Técnico Científico para avaliar o manejo de resistência em nível de Brasil, atendido pelo Mapa com a criação do Grupo Técnico de Manejo de Resistência (GTML), dentre outras inúmeras conquistas”, ressaltou Celito.

Para o produtor César Busato, a maior conquista do Programa está relacionada à autorização do benzoato de emamectina.  “Acredito que o programa trouxe bons resultados para toda a cadeia produtiva da região. O maior e mais visível deles é a conquista da liberação do benzoato de emamectina. Porém, a organização dos produtores é, sem dúvida, muito benéfico, trazendo bons resultados para o futuro”, disse César.


O próximo encontro do programa fitossanitário do Oeste da Bahia, está previsto para acontecer no final de março ou início de abril de 2015, quando será discutido as novas adequações para a safra 2015/2016, principalmente as questões ligadas à estratégias para manutenção de eficácia de proteínas bt em soja/milho/algodão, com participação de vários entomologistas renomados .

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