Quarto de soldado francês da Primeira Guerra Mundial está preservado há quase cem anos Pular para o conteúdo principal

Quarto de soldado francês da Primeira Guerra Mundial está preservado há quase cem anos

PARIS - O nome do soldado Hubert Rochereau está gravado num memorial de guerra em Bélâbre, seu vilarejo natal no Centro da França, junto com o de vários outros jovens que perderam suas vidas nas batalhas da Primeira Guerra Mundial. Mas Rochereau tem outro memorial muito mais emocionante e especial: seu quarto em uma grande casa familiar no vilarejo foi preservado por quase cem anos desde sua morte nos campos de guerra da Bélgica.
A concha de renda ainda está sobre a cama, adornada com fotografias e o capacete emplumado de Rochereau. Devorado por traças, seu casaco militar segue pendurado em um cabide. Sua cadeira, encaixada sob uma mesa, dá de frente para a janela do quarto no qual ele nasceu em 10 de outubro de 1896.
Rochereau morreu numa ambulância inglesa em 26 de abril de 1918, um dia depois de ser ferido na batalha pelo controle de Loker, na Bélgica. O vilarejo permaneceu nas mãos do aliados durante a maior parte da guerra, mas foi foi perdida e reconquistada várias vezes entre 25 e 30 de abril, antes de ser finalmente recapturada pelas forças francesas quatro dias após a morte de Rochereau.
Seus pais mantiveram seu quarto exatamente como estava no dia de sua partida para o front. Ao decidirem se mudar, em 1935, eles estipularam no contrato de venda que o quarto de Rochereau não poderia ser alterado por 500 anos.
- Não há qualquer base legal para essa cláusula - afirma o atual dono da casa, Daniel Fabre, que exibiu o cômodo ao jornal "Nouvelle République". Ainda assim, ele, que herdou a casa de seus avós, e sua esposa, respeitaram os desejos dos pais de Rochereau, e pretendem manter o quarto inalterado.
O cômodo abriga as esporas do membro da cavalaria, seu equipamento de esgrima, e uma coleção de velhas pistolas. Uma bandeira está apoiada ao lado da parede. Seus cachimbos estão sobre a mesa e o cheiro de tabaco vem de um velho maço de cigarros.
Rochereau, segundo-tenente do 15º Regimento dos Dragões, lotado em Libourne, nos arredores de Bordeaux, recebeu títulos militares póstumos como a croix de guerre e a Legião de Honra por sua extrema bravura nos campos de batalha. Além do memorial local, seu nome também consta no monumento aos mortos em Libourne. A História do regimento conta como seu comandante foi morto com um tiro na cabeça após dar a ordem de contra-atacar em Loker.
Na mesa de Rochereau está um frasco que, de acordo com a tradição, está etiquetado com os dizeres "o solo de Flandres no qual nossas queridas crianças pereceram e que manteve seu restos mortais por quatro anos".
Os campos de batalha de Flandres, que vão do nordeste da França até a Bélgica, foram palco de algumas das batalhas mais ferozes da Primeira Guerra Mundial. para celebrar os 580 mil soldados que morreram no front ocidental, um memorial criado pelo arquiteto Philippe Prost será inaugurado pelo presidente francês, François Hollande, no dia 11 de novembro.
Os soldados homenageados vieram não apenas do Reino Unido, da França, da Bélgica e da Alemanha, mas também de países distantes como Canadá, África do Sul, Nova Zelândia, Austrália e Índia. Prost afirma o memorial, um enorme anel metálico com os nomes de 40 mil soldados mortos, foi criado para simbolizar união e eternidade.

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