No final do carnaval, o governo do estado criticou a parceria comercial da prefeitura com as cervejarias, que patrocinaram a festa e ajudaram a alterar a “regra” de utilizar recursos públicos para cobrir os custos da folia. Mas, a resposta dada pelo estado à indagação sobre a parceria do governo com a Itaipava no estádio da Fonte Nova me chamou atenção. Segundo eles, o que diferencia as semelhantes iniciativas é que no carnaval, comercializa-se um espaço público, enquanto que no estádio, comercializa-se um espaço privado. Isso é o que eu poderia chamar de “verdade insensata”. Na Fonte Nova, cuja boa parte da construção foi financiada com recursos de empréstimos de bancos estatais (ou seja, o nosso dinheiro foi utilizado para a construção do empreendimento, que é entregue a uma cervejaria e que passa a ser chamado de Arena Itaipava preterindo o ilustre baiano Otávio Mangabeira), o torcedor é obrigado a consumir, exclusivamente, Itaipava, enquanto que no carnaval, há poucos metros dos circuitos da festa, o folião tinha opção da escolha. Além disso, há anos, Salvador viabiliza o carnaval com recursos públicos que poderiam ser investidos em melhorias na educação, saúde, infraestrutura, mobilidade urbana, segurança, o que é obrigação do Executivo e o que deseja todo contribuinte que honra com seus impostos. Neste ano, Salvador viabiliza o carnaval sem utilizar um centavo do cofre público e ainda garante 10 milhões de reais para investimentos em projetos culturais futuros e o governo do estado acha isso ruim. Não entendo. Talvez seja justamente por essa falta de visão e competência administrativa, que o Estado esteja “afundado em dívidas”. Com esse modo de pensar da equipe do governo, será difícil elevar a qualidade de vida dos baianos e mudar a nossa Bahia
os melhores filmes gays de todos os tempos Somente nas duas últimas décadas, o largo espectro de temas homossexuais conseguiu encontrar um variado e substancioso conjunto de representações no cinema. Gays, lésbicas, bissexuais, drag queens, travestis, entre outros, podem ser encontrados, hoje, em larga escala, em filmes que ultrapassaram o gueto do cinema de classe e que assumem tanto as estruturas de gêneros clássicos, como dramas, comédias e filmes de suspense e de terror, como trazem a orientação sexual para um campo de normalidade que permite se ater a detalhes antes soterrados porque a questão maior já era a ousadia do tema em si. Embora o cinema gay tenha conseguido renegociar sua posição na produção de filmes, ao longo desses 120 anos de cinema, houve muitos projetos que foram pioneiros em explorar as questões ligadas ao comportamento e ao universo homossexual. Há críticos que insistem que um dos primeiros filmes, o curta-metragem The Dickson Experimental Sound Film
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