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Fisiologismo comanda governo


A reforma do ministériode Dilma queesta a acontecernão prima pela meritocracia, mas sim pelo fisiologismoexpressono velho “toma lá, dá cá”, ou seja,a troca de pastas ministeriaispelo apoio de partidosda base,ou fora dela, para as eleições desteano comdireito ao usopelo PT do horário de propagandanas rádios e televisões.É o quepor enquantoacontecese a presidentenão topassecomuma pedrano caminho.O PMDB, partidoquedecidiu,desdea quedade Ulysses Guimarãesna primeira eleiçãopresidencialdiretapós-ditadura, em 1989, quepara a legendaé mais importanteser sombra do poderde quem esteno comandoda República do queser poder,comcaneta para nomeaçãoe demissão. A partir da derrota de Ulysses está prática tem se registradorepetidamente, comFernando HenriqueCardoso,Lula e comDilma.
Para o partido,melhor é ter ministériosde ponta,combons orçamentos,obraspara licitar do queestarà frentedo governo. Considera quedestaforma é tão poderoso quanto o partidoqueestá no poder,no comandodo País. O PT tem se sujeitadoaos caprichosdo PMDB e a ele entregaseus anéis, contantoquetenha o apoio eleitoral. Foi assim comLula, quandoestevemuitofortee tem sido assim comDilma. Mas surgiu a tal pedrano caminho.O partidoé donode cinco ministérios,mas, para ano eleitoral,cinco só não bastam. A legendaquer mais um. A presidentebateo pé e nega. Precisado ministériopara favorecermais uma legendae, dessaforma, alargar o seu apoio e o horário políticona mídia eletrônica.A questãovirou um cabo de guerra. O PMDB pediusocorro a Lula, qu e, dessaforma, entendequeo ex-presidentetem mais poderdo quequem comandaa República. Não deveriaser assim, mas na era do PT quem vale mesmoé Lula, comandantedo estandarte verde-amarelo.
Antesde apelar para Lula, o partidoameaçoua presidente,não diretamente,mas indiretamente,coma possibilidadede apoiar outrocandidatoà Presidênciae anteciparsua convençãopartidária para o final de março,início de abril, de sortea firmar sua posição. Está no velho “ou dá ou desce”. Vale a pena acompanharo desenrolardestacontendamarcadapor interessesespúriosque,no final, não tem nada de honesto.Ninguémquer ministériopara trabalhar,mas, sim, para, comseus instrumentos,azeitar as basespartidárias, praticaro quefor precisopara se locupletare tocar o bondepara onde bemquiser.
Enfim, o queo PMDB ameaçaé simplesmenteabandonar o PT, mandarDilma às favas e ajudar a eleger um presidenteda oposição.Ele pôssobre a mesaduas alternativas: o Ministérioda IntegraçãoNacional,quefoi do PSB de Eduardo Campos, ou o Ministériodas Cidades, quesempreestevecomo PP. Dilma diz que não, o partidoinsiste: é tudo ou nada. Há na República, uma quedade braço. O partidotem fomede poderpara ficar bemnas eleiçõesdo final de ano. A presidente precisado apoio. Ou dá o ministérioou se arrisca perderas eleiçõesque,sem o PMDB, é muitodifícil a reeleição,na medida em queela está fortemas encontrará esteano barreiras representadaspor Eduardo Campos e Aécio Neves. As cartas estãosobre a mesa. Poderá haver –sempreem políticaà © possível– um entendimento.Mas se o PMDB não levar o sexto ministério,encontraráoutraforma de ser recompensado,tudo issotendo por traz o dinheiro doscontribuintes,porque neste2014 o quevale mesmosão as urnase não o “amor” por quem está no poder.
Trata-se de uma consequênciada fragilidade dospoderesrepublicanos– Executivo e Legislativo,Judiciário fora – e um eloquenteexemplode queé necessáriouma reforma políticaprofunda e urgente,quedificilmenteaconteceráesteano. É um absurdoo País ter 34 partidospolíticos,mais da metadedelesnegociandoas vantagensde quedispõem. Como resultado,o governo é obrigadoa criar ministérios para servir às legendas. Já são 39, boa parte delesnão serve para nada e, de resto, o País não anda, não se desenvolve,porque as principaispastas não são ocupadas pela meritocracia,pelo valor do ministro,e sim pela sua força no partidoao qual está filiado.
A legislaçãoqueregea políticabrasileiraé uma afronta a qualquer democracia. É uma legislaçãopolíticaconcebidapara se fazer negócio. O sistemaproporcionalde eleiçãopara deputados–estaduaise federais– envolve todos os tipos de malabarismose necessitaquesejamudadopara o sistemadistrital,onde o eleitor conheceo seu representee nelevota conformea sua atuação nas Assembleias estaduaisou na Câmara dosDeputados. Há muitasmudanças,naturalmente,para melhor fazer, e uma delas, assim entendo,é hora de o votodeixar de ser obrigatório.A obrigaçãode votar foi estabelecidaem outrostemposquandoo País estavacommuitoatrasoe a ditadura impediavotosem cargosexecutivos.Agora os tempossão outros.A nossa democraciaestá madura,atravessoucrisessérias como a de Collor. O mundo já não gira em tornoda bipolaridade- capitalismo versuscomunismo.As ideologiasentraramem franca decadênciarestando,apenas, alguns países jurássicoscomandadospor velhos ditadores,ou loucoscomo o ditadorda Coréia do Norte.
Assim, a presidenteDilma está diantede um xeque-matecoma peçamovida por MichelTemercomo apoio dosintegrantesdo seu partido. De uma forma ou de outraela terá queremovera pedracolocadaem seu caminho.

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