Obesos terão mais direitos antes e depois de
cirurgia para redução de estômago
A partir do dia 2 de janeiro do ano que vem entra
em vigor o rol de procedimentos obrigatórios da
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
que obriga os convênios médicos a ampliar o
tratamento a pessoas com obesidade mórbida.
Em 2014, quem quiser passar por uma cirurgia
para reduzir o estômago terá direito a consulta
com fisioterapeuta, nutricionista, fonoaudiólogo e
psicólogo, aumentando de seis para 12 o número
obrigatório de consultas.
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Entre 2003 e 2012 saltaram de 16 mil para 72 mil
o número de cirurgias desse tipo no Brasil,
avanço de 350%, segundo dados da Sociedade
Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
(SBCBM).
“O acompanhamento por uma equipe
multidisciplinar será indispensável para o sucesso
do tratamento”, acredita o presidente da SBCBM,
Almino Ramos. “Primeiro, o paciente deve ser
preparado para a cirurgia. Depois da operação,
serão avaliados os resultados de sua adaptação
ao novo estilo de vida afim de realizar ajustes do
tratamento em caso de necessidade.”
Cirurgia de redução de estômago é a mais
recusada pelos planos de saúde
Na opinião da nutricionista Alessandra Coelho, “a
inclusão dessas especialidades pode minimizar ou
evitar custos futuros com doenças crônicas, pois
o acesso ao atendimento multidisciplinar ajuda a
prevenir complicações no pós-operatório”.
A resolução da ANS garante a operação ao
paciente com Índice de Massa Corporal (IMC)
igual a 40, ou IMC a partir de 35 desde que
associado a alguma doença decorrente do
sobrepeso, como hipertenção. O paciente também
não pode consumir drogas e álcool nos cinco
anos que antecederam a cirurgia e ter idade entre
18 e 65 anos.
Como garantir o sucesso da cirurgia?
Segundo Alessandra, adotar hábitos alimentares
saudáveis é uma das primeiras providências. “A
orientação nutricional no primeiro ano após a
cirurgia deve ser adequadamente conduzida
porque é o período de maior redução de peso,
quando é preciso equilibrar os níveis de proteínas
e vitaminas”
Já o psicólogo terá a função de esclarecer ao
paciente os motivos conscientes e inconscientes
da má alimentação, do sedentarismo, da falta de
energia que pode estar associada a um quadro de
depressão e do isolamento social causado pela
obesidade. “Como o excesso de peso e as
doenças associadas comprometem a qualidade de
vida emocional, o apoio familiar e dos amigos é
fundamental para os bons resultados de
emagrecimento, manutenção e também para
evitar o reganho de peso”, afirma a psicóloga
Isabel Paegle, também da SBCBM.
Mais: Como é feita a cirurgia para reduzir o
estômago?
Enquanto o fonoaudiologia terá a função de
treinar o paciente a mastigar e deglutir
adequadamente, o fisioterapeuta vai cuidar dos
problemas musculares e articulares que
atrapalham as tarefas do dia-a-dia, como
amarrar os tênis, pentear o cabelo, subir e descer
escadas.
os melhores filmes gays de todos os tempos Somente nas duas últimas décadas, o largo espectro de temas homossexuais conseguiu encontrar um variado e substancioso conjunto de representações no cinema. Gays, lésbicas, bissexuais, drag queens, travestis, entre outros, podem ser encontrados, hoje, em larga escala, em filmes que ultrapassaram o gueto do cinema de classe e que assumem tanto as estruturas de gêneros clássicos, como dramas, comédias e filmes de suspense e de terror, como trazem a orientação sexual para um campo de normalidade que permite se ater a detalhes antes soterrados porque a questão maior já era a ousadia do tema em si. Embora o cinema gay tenha conseguido renegociar sua posição na produção de filmes, ao longo desses 120 anos de cinema, houve muitos projetos que foram pioneiros em explorar as questões ligadas ao comportamento e ao universo homossexual. Há críticos que insistem que um dos primeiros filmes, o curta-metragem The Dickson Experimental Sound Film
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