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A Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) calcula as manifestações em Brasília chegou a reunir um público de 45 mil a 50 mil pessoas. A operação envolveu também o trabalho de 2 mil policiais militares. “Não houve nenhum incidente grave, nada que se possa descaracterizar essa manifestação pacífica e legítima”, afirmou o sargento Daniel Quezado. Um dos organizadores do Movimento Vem pra Rua, o professor de Ética Jailton Almeida, calcula que a manifestação chegou a reunir 80 mil pessoas na frente do Congresso Nacional. “É sem dúvida a maior manifestação desde junho de 2013, quando a população saiu para protestar antes da Copa das Confederações”, afirmou o professor. Segundo o professor, a população de Brasília e das cidades-satélite saiu de casa neste domingo para protestar contra a gestão ineficiente do governo. Na avaliação dele, o governo do PT coleciona “os maiores escândalos de corrupção da história do Brasil”, em referência ao mensalão e às investigações da Operação Lava Jato. Almeida afirmou que o movimento Vem pra Rua defende o impeachment como “um meio legal e constitucional”. “Mas são necessários fatores políticos sociais e jurídicos para pedir o impeachment e essa é uma responsabilidade do Congresso Nacional, quando tiver acesso às conclusões da Operação Lava Jato”, disse. O professor explicou que a manifestação em Brasília foi organizada por seis grupos diferentes: Vem pra Rua, Movimento Brasil Contra a Corrupção (MBCC), Movimento Brasil Livre, Movimento Limpa Brasil, Foro de Brasília e Diferença Brasil. Segundo Almeida, os custos com os caminhões de som, água e toda a estrutura do evento foram divididos entre os membros desses grupos, que fizeram vaquinhas e contaram com o apoio de “setores organizados da sociedade civil”, que confeccionaram camisetas e faixas.
Murilo Rodrigues Alves, Agência Estado
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