Um hermafrodita que vive em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi registrado e criado como mulher, mas, aos 24 anos, ele luta pelo direito de usar um nome masculino. O único documento que tem é a certidão de nascimento que consta Luana José da Silva. Luan, como prefere ser identificado, foi preso aos 18 anos por falsidade ideológica ao mostrar a própria certidão de nascimento para policiais. Na delegacia, onde ficou durante uma semana, ele foi agredido e só conseguiu sair porque seu pai pagou a fiança. Além de não conseguir usar a certidão, ele não consegue fazer novos documentos. Sempre que vai até os órgãos responsáveis por expedir carteiras de identidade ou de trabalho e CPF Silva sai frustrado. — Eles [funcionários] olham para mim, não acreditam que sou eu e me mandam ir a outros lugares. Eu acabo me estressando e vou embora. Silva tem uma sídrome rara que atinge uma em cada 15 mil pessoas. Ele possu...
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