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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e os novos secretários do Tesouro, Marcelo Saintive; de Política Econômica (indicado), Afonso Arinos Neto; Executiva, Tarcísio Godoy; de Assuntos Internacionais, Luís Balduíno; e da Receita Federal, Jorge Rachid, receberam os jornalistas que fazem a cobertura diária do Ministério, nesta terça-feira (13/01), para uma conversa informal sobre a economia brasileira e a estratégia do governo para a retomada do crescimento.
Em um café da manhã, Joaquim Levy apresentou a equipe que vai auxiliá-lo na condução dos ajustes da política econômica. “Vamos trabalhar juntos para a retomada do crescimento e a geração de emprego na quantidade adequada”, ressaltou.
O ministro e os secretários responderam a perguntas sobre política fiscal, inflação, crescimento econômico, setor elétrico, dentre outros. Sobre as perspectivas para 2015, Levy disse que este será um ano de ajustes para a retomada da atividade econômica, do investimento e da confiança. “A palavra mais usada no ano passado foi mudança e não há dúvidas de que temos essa expectativa”, acrescentou.
Ao explicar a estratégia do governo para promover o reequilíbrio econômico e promover a volta do crescimento,Levy fez uma analogia com partidas de futebol. Disse que o governo vai acertar o jogo para ter um segundo tempo bom e sair do zero a zero. “Estamos fazendo o segundo tempo e vai haver mudanças no jeito de jogar. Vamos arrumar a casa para começar a fazer gol”, brincou.
Política fiscal
Questionado sobre o controle da inflação, o ministro frisou que o mix entre política fiscal e monetária é importante. Para ele, uma política fiscal expansionista joga toda a responsabilidade do controle da inflação para o Banco Central. “A política fiscal é necessária para evitar a elevação dos juros e melhorar a competitividade do país. Cada um tem seu papel, mas é preciso que haja cooperação”, destacou.
Questionado sobre o controle da inflação, o ministro frisou que o mix entre política fiscal e monetária é importante. Para ele, uma política fiscal expansionista joga toda a responsabilidade do controle da inflação para o Banco Central. “A política fiscal é necessária para evitar a elevação dos juros e melhorar a competitividade do país. Cada um tem seu papel, mas é preciso que haja cooperação”, destacou.
O secretário do Tesouro, Marcelo Saintive, reforçou que todo o Ministério está envolvido no equilíbrio das contas públicas e na previsibilidade dos pagamentos das despesas obrigatórias.
Gastos públicos
Joaquim Levy afirmou que o governo está avaliando as receitas e despesas para fazer limitações nos gastos. Voltou a citar as alterações nas regras de concessão do auxílio desemprego e da pensão por morte como medidas importantes para evitar as distorções nos pagamentos desses benefícios. “Os gastos precisam ser priorizados. Qualquer família que tem orçamento sabe quando deixar de comprar menos sorvete para comprar mais material escolar”, exemplificou.
Com relação a aumento de impostos, ele disse que qualquer movimento nesse sentido terá como objetivo aumentar a poupança pública, “mas serão ações com o mínimo de impacto na atividade econômica”.
Joaquim Levy afirmou que o governo está avaliando as receitas e despesas para fazer limitações nos gastos. Voltou a citar as alterações nas regras de concessão do auxílio desemprego e da pensão por morte como medidas importantes para evitar as distorções nos pagamentos desses benefícios. “Os gastos precisam ser priorizados. Qualquer família que tem orçamento sabe quando deixar de comprar menos sorvete para comprar mais material escolar”, exemplificou.
Com relação a aumento de impostos, ele disse que qualquer movimento nesse sentido terá como objetivo aumentar a poupança pública, “mas serão ações com o mínimo de impacto na atividade econômica”.
Confirmou ainda que o Tesouro Nacional não fará mais aportes no setor elétrico. “Isso mostra a preocupação do governo com o realismo tarifário. Acertar esses aspectos traz tranquilidade e confiança”, enfatizou.
Fórum econômico
O ministro também informou que deve participar do Fórum Econômico Mundial de Davos, que acontece na próxima semana. “Vou levar a mensagem de um Brasil eficiente que está focado na qualidade dos gastos”, concluiu
O ministro também informou que deve participar do Fórum Econômico Mundial de Davos, que acontece na próxima semana. “Vou levar a mensagem de um Brasil eficiente que está focado na qualidade dos gastos”, concluiu
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