O prisioneiro Marcelo Batista Ribeiro, de 36 anos causou correria na delegacia ao provocar uma lesão em seu corpo na região abdominal, usando uma lâmina de barbear, na manhã desta sexta-feira, 28. O ferimento foi suturado no posto de saúde 24 horas e o detento levado de volta para a cadeia, onde o delegado plantonista desconfiando de sua instabilidade psiquiátrica solicitou que o colocassem em uma cela vazia, afastado dos prisioneiros da Justiça. Sua perturbação mental se agravou e causou agitação no plantão, porque o detento retirou o curativo e começou a abrir os pontos da cirurgia com as próprias mãos. “Ele parecia estar dominado por uma força maligna” disse um dos agentes de custódia.
As lesões ficaram bastante agravadas, assim expondo suas vísceras. Houve nova intervenção dos policiais civis, que solicitaram apoio ao SAMU para prestar os primeiros socorros e encaminhar o recluso para o hospital do Oeste. Ele permanece internado.
Marcelo responde processo por homicídio de Bárbara Batista Ribeiro e tentativa de homicídio contra Maiara Batista Ribeiro. As vítimas são suas irmãs, atacadas por ele na residência da família, no município de Cotegipe/BA no mês de setembro deste ano.
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2º caso
No mesmo dia, o presidiário Fabrício Alves de Jesus, de 25 anos precisou ser contido e aconselhado pelos agentes da delegacia, ao tentar se enforcar usando uma camiseta. Apresentava sinais de desespero, ao declarar seu pensamento suicida. Segundo ele ouvia vozes determinando que se matasse. “São coisas diabólicas. Eu nunca vi algo semelhante”.
“Se mate Fabrício, eles vão te maltratar aí dentro, você não vai aguentar, pegue a corda e se mate ou tire a camisa e se mate, você não pode ficar vivo”, comentava o detento sobre as vozes que escutava. A Coordenadoria Regional de Barreiras deve solicitar análise psiquiátrica dos dois e adotar outras providências.
Alô Alô Salomão
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