As pesquisas de opinião, pelo menos as que se referem ao cenário político, têm significado relativo. Acredita nelas quem quiser, mas estão longe de representar a realidade, mesmo que oscilem com margem de erro para mais ou para menos. Os métodos que utilizam para aferir os percentuais de candidatos muitas vezes erram, e erram feio. De qualquer sorte, as pesquisas têm uma função que passou a fazer parte das campanhas. Elas animam ou estabelecem discordância entre os partidários de candidatos, que passam a torcer pelos seus preferidos como se torce por clubes de futebol, indiferentes aos projetos que apresentam, sem analisar sobre quem oferta o melhor ou o pior programa de governo.
As pesquisas, enfim, fazem parte e acompanham as campanhas eleitorais. De certo modo, tornam-se um vício para quem gosta de política. Todos querem saber quando sairá a próxima pesquisa, para depois resmungar ou se alegrar com os resultados.
Na quinta-feira (7) à noite o Ibope divulgou a sua mais recente pesquisa para a corrida presidencial e, praticamente, nada mudou em relação à de um mês atrás. Ficou praticamente no que estava com os percentuais mudando pouquíssimo. Para o instituto, continua certo o segundo turno. Na oposição, Aécio Neves e Eduardo Campos cresceram 1% cada, o primeiro saltando para 23% e o segundo para 9% que, somados aos percentuais aferidos pelos candidatos de partidos pequenos garantem o segundo turno. Na segunda etapa eleitoral, Dilma continua à frente, com 6% sobre Aécio e 12% se o candidato da eleição que define for Eduardo Campos.
O cenário apresentado pelo Ibope é similar, ou, de certo modo, semelhante ao que mostrou acerca da sucessão governamental baiana: não houve diferença entre a pesquisa que o instituto realizou em junho com a última que veio à luz. O que complica o imaginário é que, nos dois casos, embora com acontecimentos marcantes registrados no intervalo entre as duas sondagens, o cenário permanece, teimosamente, inalterado. Nada se move, nem para trás nem à frente, o que leva a uma interrogação dos eleitores. Daí a compreensão segundo a qual em pesquisa acredita quem quiser. Os comitês de campanha eleitoral são balizados através delas, permitindo aos marqueteiros estabelecerem, ou não, nova concepção eleitoral para as campanhas dos candidatos, realizando mudanças ou as sugerindo a partir da análise que fizerem.
Até o dia 20 de agosto, as pesquisas serão uma mera amostragem do panorama político-eleitoral. A partir do dia 20 próximo, porém, a situação mudará consideravelmente porque os candidatos passarão a estar numa vitrine diária, na propaganda política de rádio e tevê, e, um pouco mais adiante, nos debates que travarão quando, então, os eleitores terão condições de observar quem está mais preparado para exercer o poder, da República ou dos estados, e quem apresentará projetos de mudanças mais consistentes.
Aliás, as mudanças deverão ser um balizador para escolha do voto. É sempre assim. Ou um governo é de continuísmo, ou de mudança. Na sucessão de Lula, Dilma preferiu o continuísmo, porque a gestão Lula, embora com os problemas enfrentados, como o mensalão, por exemplo, mancha indelével na gestão do PT, o ex-presidente deixou o poder com resultados positivos, inclusive na economia, na queda da desigualdade social, com um País em ascensão e com um PIB de 7,5%.
Agora é diferente. Dilma terá que se reinventar, porque depois de 12 anos de petismo é preciso que haja um processo de mudanças, cujas exigências não são pequenas, muito pelo contrário. Até Lula reconhece a necessidade de apresentar novos caminhos para o País, porque, como disse, há “uma fadiga de matéria em relação ao PT.” Esta circunstância beneficia a oposição e obriga Dilma a oferecer novos horizontes, reformando ideias para apresentar novas, além de se obrigar a, já em 2015, oferecer ao País projetos de reforma tributária e política, porque nos dois casos é mesmo necessária uma mudança radical. Não dá para continuar com este sistema político nefasto e corrupto, nem esta extorsiva sangria dos impostos que se perdem na gastança desenfreada do governo. Não tem jeito. Ou muda ou sucumbe.
As pesquisas, enfim, fazem parte e acompanham as campanhas eleitorais. De certo modo, tornam-se um vício para quem gosta de política. Todos querem saber quando sairá a próxima pesquisa, para depois resmungar ou se alegrar com os resultados.
Na quinta-feira (7) à noite o Ibope divulgou a sua mais recente pesquisa para a corrida presidencial e, praticamente, nada mudou em relação à de um mês atrás. Ficou praticamente no que estava com os percentuais mudando pouquíssimo. Para o instituto, continua certo o segundo turno. Na oposição, Aécio Neves e Eduardo Campos cresceram 1% cada, o primeiro saltando para 23% e o segundo para 9% que, somados aos percentuais aferidos pelos candidatos de partidos pequenos garantem o segundo turno. Na segunda etapa eleitoral, Dilma continua à frente, com 6% sobre Aécio e 12% se o candidato da eleição que define for Eduardo Campos.
O cenário apresentado pelo Ibope é similar, ou, de certo modo, semelhante ao que mostrou acerca da sucessão governamental baiana: não houve diferença entre a pesquisa que o instituto realizou em junho com a última que veio à luz. O que complica o imaginário é que, nos dois casos, embora com acontecimentos marcantes registrados no intervalo entre as duas sondagens, o cenário permanece, teimosamente, inalterado. Nada se move, nem para trás nem à frente, o que leva a uma interrogação dos eleitores. Daí a compreensão segundo a qual em pesquisa acredita quem quiser. Os comitês de campanha eleitoral são balizados através delas, permitindo aos marqueteiros estabelecerem, ou não, nova concepção eleitoral para as campanhas dos candidatos, realizando mudanças ou as sugerindo a partir da análise que fizerem.
Até o dia 20 de agosto, as pesquisas serão uma mera amostragem do panorama político-eleitoral. A partir do dia 20 próximo, porém, a situação mudará consideravelmente porque os candidatos passarão a estar numa vitrine diária, na propaganda política de rádio e tevê, e, um pouco mais adiante, nos debates que travarão quando, então, os eleitores terão condições de observar quem está mais preparado para exercer o poder, da República ou dos estados, e quem apresentará projetos de mudanças mais consistentes.
Aliás, as mudanças deverão ser um balizador para escolha do voto. É sempre assim. Ou um governo é de continuísmo, ou de mudança. Na sucessão de Lula, Dilma preferiu o continuísmo, porque a gestão Lula, embora com os problemas enfrentados, como o mensalão, por exemplo, mancha indelével na gestão do PT, o ex-presidente deixou o poder com resultados positivos, inclusive na economia, na queda da desigualdade social, com um País em ascensão e com um PIB de 7,5%.
Agora é diferente. Dilma terá que se reinventar, porque depois de 12 anos de petismo é preciso que haja um processo de mudanças, cujas exigências não são pequenas, muito pelo contrário. Até Lula reconhece a necessidade de apresentar novos caminhos para o País, porque, como disse, há “uma fadiga de matéria em relação ao PT.” Esta circunstância beneficia a oposição e obriga Dilma a oferecer novos horizontes, reformando ideias para apresentar novas, além de se obrigar a, já em 2015, oferecer ao País projetos de reforma tributária e política, porque nos dois casos é mesmo necessária uma mudança radical. Não dá para continuar com este sistema político nefasto e corrupto, nem esta extorsiva sangria dos impostos que se perdem na gastança desenfreada do governo. Não tem jeito. Ou muda ou sucumbe.
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