Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
Desprivilegiado no arranjo final da chapa oposicionista ao governo da Bahia, o PMDB – que perdeu o cargo máximo da coligação para o DEM do ex-governador Paulo Souto – se contentará com a candidatura do ex-ministro da Integração Geddel Vieira Lima (PMDB) ao Senado e, como brinde, vai ganhar o controle da Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte (Semut). Antes dirigida pelo agora postulante a uma vaga na Câmara Federal José Carlos Aleuia, a pasta foi inicialmente concedida ao técnico Orlando Santos e, após o primeiro anúncio da composição da coligação eleitoral, quase transferida para o ex-deputado Leur Lomanto (PMDB), que recusou o convite, na última hora, por conta de “novos projetos e atividades futuras”, segundo sua assessoria. Com a desistência, o órgão vai passar para as mãos do ex-secretário nacional de Turismo Fábio Mota (PMDB), que relutou em aceitar a convocação graças ao desejo de participar da coordenação da campanha de Geddel ao Senado, mas acabou por ceder à pressão dos partidos da base antipetista. “O convite deve ser concretizado esta semana. Ainda vamos conversar. Ele é muito qualificado. Uma pessoa muito experiente”, divulgou o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). Em entrevista coletiva durante o evento de oficialização dos nomes integrantes da coligação tucano-democratanesta segunda-feira (14), porém, o administrador municipal negou que a secretaria seja uma espécie de “prêmio de consolação” conferido, a pedido de Geddel, aos peemedebistas. “O PMDB não me pediu nenhuma secretaria. Foi uma decisão minha prestigiar o partido e aprofundar sua participação na prefeitura”, afirmou. A data da posse de Mota na pasta ainda não foi definida.
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