O ex-governador Paulo Souto (DEM), um dos nomes que pode ser escolhido pelo prefeito ACM Neto, para encabeçar a possível chapa única da oposição para disputar a sucessão estadual de Jaques Wagner (PT) garantiu que seu partido não vai romper com o PMDB de Geddel Vieira Lima, que também briga pela vaga.
De acordo com Souto, não há chance de a oposição sair com duas chapas. “Não acredito que não haverá consenso. Eu acredito nesse consenso. Não acredito que haverá duas candidaturas isoladas. Não seria efetivamente de bom senso”.
Em entrevista a um site baiano durante o Carnaval, o democrata afirmou que vai haver bom senso nessa escolha.”Ninguém está querendo, pelo menos do nosso lado, ser candidato a qualquer custo. A nossa candidatura interessa desde que sejam formadas as condições para uma disputa. Isso tanto vale para o PMDB como vale para o Democratas, de modo que eu acho que, mais uma vez, o importante é bom senso, desprendimento e, sobretudo, nós não decepcionarmos a expectativa muito grande da população do estado”.
Paulo Souto falou também que sua candidatura não implicaria em ‘facilidade’ de palanque forte para o senador e pré-candidato a presidente da República Aécio Neves (PSDB). “Sinceramente, eu poderia até dizer eventualmente uma coisa que iria me favorecer, mas eu não acredito que esse problema possa trazer qualquer dificuldade. Eu acho que o PMDB tem liberdade nos estados para tomar a posição que seja melhor para a seção regional. Eu não acredito que isso seja qualquer impedimento. De qualquer sorte, eu acho que Aécio vai ter aqui um palanque forte para defender a sua candidatura”.
Souto também não descartou a possibilidade dele ser o candidato ao Senado, caso Geddel seja o escolhido como o candidato a governador, como já fez o próprio Geddel, ao dizer que de “jeito algum” será ele o candidato a senador. “O mais importante agora é nós termos a definição do candidato a governador. A partir daí vão se processar os entendimentos. Não tem porque antecipar isso agora. Eu tenho certeza que nós não vamos entrar no clima de confronto. Não há porque viver um clima de confronto”.
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