“Muitas faces, muitos lugares: prevenção do suicídio ao redor do mundo” foi o tema escolhido no ano 2010 pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e pela OMS em10 de setembro, o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. O ato é um grande problema de saúde publica, já que, em média, quase três mil pessoas cometem suicídio diariamente, de acordo com a OMS. Para cada um desses óbitos, há no mínimo cinco pessoas ao redor cujas vidas são profundamente afetadas emocional, social e economicamente.
O problema, segundo a OMS
• Todo ano, cerca de 1 milhão de pessoas morre por ato suicida; um índice de mortalidade global de 16 a cada 100 mil, ou uma morte a cada 40 segundos
• Nos últimos 45 anos, os índices aumentaram 60% em todo o mundo. Está entre as três maiores causas de morte de pessoas de 15 a 44 anos em alguns países, e a segunda maior causa de morte no grupo de 10 a 24 anos; dado que não inclui as tentativas de suicídio que são 20 vezes mais frequentes do que o ato completo
• Apesar de tradicionalmente os índices de suicídio serem maiores entre homens mais velhos, o número tem aumentado tanto entre os jovens que agora eles são o grupo de maior risco em um terço dos países, tanto desenvolvidos como subdesenvolvidos
• Desordens mentais (particularmente depressão e consumo excessivo de álcool) são os maiores fatores de risco de suicídio na Europa e América do Norte; no entanto, nos países asiáticos, impulsividade tem um papel determinante
• Suicídio é complexo e envolve fatores psicológicos, sociais, biológicos, culturais e ambientais
• Todo ano, cerca de 1 milhão de pessoas morre por ato suicida; um índice de mortalidade global de 16 a cada 100 mil, ou uma morte a cada 40 segundos
• Nos últimos 45 anos, os índices aumentaram 60% em todo o mundo. Está entre as três maiores causas de morte de pessoas de 15 a 44 anos em alguns países, e a segunda maior causa de morte no grupo de 10 a 24 anos; dado que não inclui as tentativas de suicídio que são 20 vezes mais frequentes do que o ato completo
• Apesar de tradicionalmente os índices de suicídio serem maiores entre homens mais velhos, o número tem aumentado tanto entre os jovens que agora eles são o grupo de maior risco em um terço dos países, tanto desenvolvidos como subdesenvolvidos
• Desordens mentais (particularmente depressão e consumo excessivo de álcool) são os maiores fatores de risco de suicídio na Europa e América do Norte; no entanto, nos países asiáticos, impulsividade tem um papel determinante
• Suicídio é complexo e envolve fatores psicológicos, sociais, biológicos, culturais e ambientais
Intervenções Efetivas
• Estratégias envolvendo restrição no acesso aos métodos comuns de suicídio, como armas de fogo ou substâncias tóxicas como pesticidas, mostraram-se eficazes na queda dos índices; no entanto, é necessário adotar aproximações multisetoriais ao envolver diversos níveis de intervenção e atividades
• Há evidências de que a prevenção adequada e tratamento de depressão, álcool ou abuso de outras substâncias reduzem os índices, assim como entrar em contato com aqueles que tentaram se suicidar
• Estratégias envolvendo restrição no acesso aos métodos comuns de suicídio, como armas de fogo ou substâncias tóxicas como pesticidas, mostraram-se eficazes na queda dos índices; no entanto, é necessário adotar aproximações multisetoriais ao envolver diversos níveis de intervenção e atividades
• Há evidências de que a prevenção adequada e tratamento de depressão, álcool ou abuso de outras substâncias reduzem os índices, assim como entrar em contato com aqueles que tentaram se suicidar
Desafios e Obstáculos
• No mundo todo, a prevenção do suicídio não tem sido tratada de forma eficaz pela falta de consciência de que é um problema de saúde pública e pelo tabu da discussão sobre o assunto em algumas sociedades. De fato, poucos países incluíram a prevenção ao suicídio entre suas prioridades
• Credibilidade para obter dados e de informar sobre o suicídio é uma questão que precisa ser melhorada
• É claro que a prevenção ao suicídio requer intervenção de outros setores além da área de saúde. É preciso uma aproximação inovadora que inclua tanto os setores de saúde como educação, trabalho, política, justiça, religião, lei e a mídia
• No mundo todo, a prevenção do suicídio não tem sido tratada de forma eficaz pela falta de consciência de que é um problema de saúde pública e pelo tabu da discussão sobre o assunto em algumas sociedades. De fato, poucos países incluíram a prevenção ao suicídio entre suas prioridades
• Credibilidade para obter dados e de informar sobre o suicídio é uma questão que precisa ser melhorada
• É claro que a prevenção ao suicídio requer intervenção de outros setores além da área de saúde. É preciso uma aproximação inovadora que inclua tanto os setores de saúde como educação, trabalho, política, justiça, religião, lei e a mídia
Associação Brasileira de Psiquiatria orienta sobre prevenção do comportamento suicida e acredita que a solução não está em deixar de falar sobre o tema. Ao contrário: apenas com o devido conhecimento é possível prevenir o suicídio.
Para Neury Botega, coordenador da Comissão de Prevenção de Suicídio da ABP, outro fator fundamental é compreender a maneira como o ato suicida está associado aos transtornos mentais. “Entre os gravemente deprimidos, ao menos 15% cometem suicídio”, explica.
Em 2010, a Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio pede a todos os interessados em mostrar o seu apoio que acendam, no dia 10 de Setembro, uma vela junto à janela, pelas 20 horas. A iniciativa tem a designação de “Light a Candle on World Suicide Prevention Day at 8 PM.”
bogdasaúde
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