Pessoas com câncer vão ser beneficiadas com a ampliação da oferta de um medicamento no SUS que trata o linfoma não-Hodkin folicular. Atualmente, o uso do medicamento, conhecido como rituximabe, está restrito ao caso mais agressivo deste tipo de câncer. A ampliação da oferta do rituximabe vai beneficiar mais de mil e quinhentos usuários do SUS que têm o linfoma não-Hodkin folicular. A doença provoca a multiplicação e o acúmulo de linfócitos defeituosos no organismo. Os linfócitos são células que atuam principalmente contra células cancerígenas e infecções virais. Com a uso do rituximabe, o organismo passa a destruir as células defeituosas, aumentando a sobrevida dos pacientes. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o tratamento do câncer deve ser prioridade nos serviços público e privado de saúde.
ministro da Saúde – Alexandre Padilha
"O câncer, hoje, já mata no Brasil três vezes mais do que as doenças parasitárias, do que as chamadas, todas as doenças infecciosas e parasitárias. Já mata quatro vezes mais do que os acidentes de trânsito. Então ele tem que passar a ser uma grande prioridade do conjunto dos serviços públicos e privados em saúde. Isso passa pelos gestores, tanto estaduais, municipais, mas também pelos profissionais de saúde e temos prioridade no investimento em relação ao serviço de diagnóstico e tratamento do câncer".
O rituximabe está entre os dez medicamentos mais solicitados na justiça. Desde 2011, o Ministério da Saúde atendeu a 86 processos no valor de 3 milhões de reais. A portaria que autoriza a ampliação do medicamento para tratar o linfoma não-Hodkin folicular foi publicada no último dia 30, no Diário Oficial da União. Para saber mais, acesse: www.saude.gov.br
Reportagem, Débora Rocha
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