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O presidente estadual do PMDB, Geddel Vieira
Lima, pré-candidato ao Governo do Estado em
2014, revelou em jantar com a imprensa na tarde
desta sexta-feira (20) que a oposição tem boas
chances de “roubar” alguns partidos da base do
governador Jaques Wagner. Segundo ele, a
insatisfação de algumas legendas com a
condução que o gestor assumiu ao indicar Rui
Costa como candidato do grupo é o motivo que
faz determinados partidos flertarem com os
adversários.
Geddel não quis dizer quais partidos têm chances
de deixar a base e tampouco o número de siglas
interessadas em mudar de lado. Entretanto,
criticou o que chamou de “maior decisão
monocrática na política que vi nos últimos
tempos”. “Esta decisão não difere em
absolutamente nada daquelas feitas no passado
pelo senador ACM e que o PT tanto criticava e se
posicionava contra”, provocou.
As conversas, segundo o ex-ministro da
Integração nacional, estão avançadas com alguns
partidos e que a partir de janeiro poderá haver
anúncios de adesões. A montagem da chapa
como um todo está sendo debatida atualmente
de maneira intensa, afirma Geddel, mas ainda não
ficou decidido, por exemplo, se será primeiro
montada a coligação majoritária para logo após
proceder a formação da proporcional ou o
movimento contrário.
Relativo ao seu nome como possível candidato
opositor ao governo, Geddel demonstrou estar
mais tranquilo do que nas últimas semanas. Para
ele, já está sedimentado que o período ideal para
haver anuncio das candidaturas deverá ser após o
carnaval, ao melhor estilo ACM no passado.
Confiante de que pode ser o escolhido, o
peemedebista confirmar que não pensa em
nenhum plano B.
“Neste ponto da minha vida, eu estou
absolutamente maduro no ponto de vista politico
para ser candidato a governador. É para isso que
eu estou me preparando. Qualquer outra
discussão contará comigo para fortalecimento das
oposições, mas o meu foco é ser candidato ao
governo. Este é o meu desejo, é o meu trabalho e
portanto eu não estou discutindo outras
alternativas”, afastou.
O adversário no pleito, inclusive, pouco importa
para ele. “[Ser Rui Costa] não muda nada. Vai ser
disputa entre quem entende e quer fazer
mudanças profundas na Bahia e um candidato do
continuismo. E não venha dizer que ele não
representa exatamente isso”. O entendimento de
Geddel é de que a escolha de Rui Costa apenas
revelaria a característica da escolha pessoal do
governador na expectativa de que, se seu
preferido for eleito, o próprio Wagner tenha o
controle do futuro governo.
*Com informações do editor Luiz Fernando Lima
Nota originalmente postada às 13h do dia 20
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