Kemilly, de 2 anos, passou pela segunda
aplicação de laser em Goiânia. Pela primeira vez,
família viu rosto da garota totalmente livre dos
pelos.
20/12/2013 07h35 - Atualizado em 20/12/2013
07h35
Kemilly se olha no espelho após sessão de
laserterapia (Foto: Gabriela Lima/G1)
Por Gabriela Lima
Do G1 GO
A menina Kemilly Vitória Pereira de Souza, de 2
anos e 8 meses, que tem o corpo coberto por
pelos, fez a segunda sessão de laserterapia na
quinta-feira (19), Hospital Materno Infantil (HMI)
, em Goiânia. Pela primeira vez, a garota se viu
no espelho com o rosto totalmente livre dos
pelos. A menina sorriu e tocou por várias vezes
a face. A mãe da criança, a dona de casa
Patrícia Batista Pereira, de 22 anos, chorou de
emoção ao ver o rosto da filha após o
precedimento: "O que eu mais queria era ver o
rostinho dela assim. É um sonho realizado".
Kemilly sofre de uma doença genética e
hereditária chamada hipertricose lanuginosa,
também conhecida como "síndrome do
lobisomem". O procedimento desta vez foi
aplicado do lado direito da face e reforçado no
lado esquerdo, onde os pelos haviam sido
removidos no dia 5 deste mês.
A mãe diz ter ficado muito feliz com o resultado
das duas primeiras sessões. "A gente gosta dela
do jeito que ela é, mas queremos vê-la sem
esses pelinhos, porque a incomoda bastante.
Sem contar que ela sofre preconceito", afirma.
Médico responsável pelo caso, cirurgião
pediátrico Zacharias Calil explicou que começou
pelo rosto porque a região e considerada a mais
incômoda. A paciente deverá retornar ao HMI no
dia 16 de janeiro, quando ele espera aplicar a luz
pulsada em parte do braço direito e do tórax.
"Vamos por etapa, o laser provoca uma
queimadura e temos que tomar cuidado para não
lesionar a pele", explica.
Sessão quinzenal
A previsão inicial era que o tratamento fosse
realizado mensalmente. Mas agora, Zacharias
Calil pretende diminuir o intervalo entre uma
sessão e outra. "Como ela está reagindo bem,
acho melhor aproveitar e fazer de 15 em 15
dias", avaliou.
Kemilly Vitória nasceu com o
corpo coberto de pelos e pais
buscam tratamento
Calil estima que a menina deverá se submeter a
um total de 40 sessões de laserterapia, para
matar a raiz dos pelos e evitar que a lanugem
volte a crescer. Caso a mudança no cronograma
realmente aconteça, o tempo de tratamento
cairia de 3 anos para 1 ano e 6 meses. Mas a
viabilidade ainda é avaliada pelos pais.
A família de Kemilly mora em Augustinópolis, no
norte do Tocantins. O eletricista Antônio de
Souza, 34 anos, não sabe se terá condições de
viajar uma distância de mais de 1.200 km, entre
Goiânia e a cidade natal, quinzenalmente. "Não
temos condições de pagar e estamos recebendo
a passagem do governo do Tocantins. Não
sabemos se eles vão nos dar essa ajuda para vir
de 15 em 15 dias", explica.
Patrícia não descarta a possibilidade de se
mudar para a capital goiana. "Por ela, vale
qualquer sacrifício", diz. Mas Antônio prefere não
deixar a cidade onde tem casa e emprego.
A mãe conta que, desde o nascimento da
menina, a família percebeu que os pelos cobriam
todo o corpo da criança, mas que eles foram
escurecendo ao longo do tempo. “Felizmente, ela
é saudável e se desenvolve como uma criança
normal. O problema mesmo é o excesso de pelos
em todo o corpo. Só os pés e as mãos delas
não têm”, destacou.
Os pais chegaram a Goiânia no dia 16 de
novembro, em busca de uma solução para o
problema da filha. Desde então, estão abrigados
na casa de familiares. Com passagem marcada
para o próximo dia 23, a família não vê a hora de
voltar para Augustinópolis. "Queremos passar o
Natal em casa", diz Antônio.
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