Adicionar legenda |
A polêmica envolvendo a nomeação de genros (veja aqui) – ou “paquera”, como prefere chamar - pelo deputado e presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (PDT), ganhou mais um episódio neste sábado (12). Segundo a coluna Satélite, do jornal Correio, o parlamentar já havia nomeado outros dois “paqueras” de suas filhas como subprocuradores da AL-BA. Sendo Marcelo Dantas Veiga, exonerado nesta sexta-feira (12) (veja aqui), o terceiro. Antes dele, de 2008 a 2011 quem desempenhou tal função foi Marcos Ataíde, que abandonou o cargo após ter se casado com Renata Nilo. Já um funcionário antigo da Assembleia lembra que entre fevereiro de 2007 e junho de 2008 outro genro do presidente esteve por lá. Rômulo Gabriel Moraes Lunelli, que se casou com Marcela Nilo em 2010, ocupou o cargo de secretário-geral das comissões.
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT), exonerou o namorado – ou “paquera” – de sua filha Natália Nilo da função comissionada de subprocurador geral da Casa. A exoneração de Marcelo Dantas Veiga, “a pedido”, foi publicada na edição dos últimos dias 5 e 6 de outubro do Diário Oficial do Estado da Bahia. Marcelinho ganhou o cargo na Assembleia, para o qual se exige “reconhecido saber jurídico e reputação ilibada”, pouco mais de um mês após se formar em Direito. Na época da denúncia, feita pelo jornal Correio, Nilo defendeu a nomeação do rapaz, com o argumento de que não tinha “problema nenhum”. “Conheço ele há muitos anos, passou na prova da OAB antes de se formar. Tem gente que se forma e não consegue. É um menino muito bom, um advogado muito preparado”, alegou o pedetista. Após o caso ganhar repercussão, Nilo tentou ainda um último recurso, ao dizer que a escolha de Marcelinho para o posto de subprocurador geral foi do titular da Procuradoria Geral da Casa, Graciliano Bonfim.
Comentários
Postar um comentário