Sexo, adolescentes e Internet
Quem tem filhos – como eu – precisa ficar atento. Hoje, muitos jovens brasileiros, a exemplo de garotos e garotas no restante do mundo, consideram a Internet o melhor local para encontrar tudo o que sempre quiseram saber sobre sexo e sexualidade. Palavras-chaves inocentes podem levar a imagens explícitas e filmes pervertidos. Não existe censura nem controle. Muitas páginas não trazem sequer a advertência “conteúdo impróprio para menores de 18 anos”.
A Internet está substituindo os amigos, os livros e as revistas de banca de jornal como fonte primeira da busca de respostas para as perguntas sobre sexo. É facílimo ir à Internet para satisfazer, com imediatismo, a curiosidade sobre sexualidade.
Embora exista uma orientação nos parâmetros curriculares do MEC para que o assunto seja tratado pelos professores, a educação sexual não é obrigatória nas escolas brasileiras. A responsabilidade de mostrar a sexualidade baseada na ciência é papel dos pais. Se não o fizerem, os filhos aprenderão com a pornografia e com fontes inadequadas. Quando surgem os primeiros questionamentos, é hora de os pais aproveitarem para conversar.
Para discutir a sexualidade com os filhos, os pais podem consultar alguns livros como Conversando com seu filho sobre sexo e Tribo adolescente: sexo, namoro, camisinha, gravidez e outras dúvidas, ambos do sexólogo Marcos Ribeiro, ou Sexualidade – um guia de viagem para adolescentes, de Cristina Vasconcellos. Outro título que pode ser útil é Mitos e tabus da sexualidade humana, de Jimena Furlani
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