O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou neste domingo que Israel está "pronto para qualquer cenário", um dia após a decisão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de pedir ao Congresso autorização para uma ação militar na Síria.
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"Nossos inimigos têm muito boas razões para não testar a nossa força, nosso poder", acrescentou.
Israel, vizinho da Síria, tem se preparado nos últimos dias para potenciais consequências de uma possível intervenção militar estrangeira contra o regime de Damasco, acusado de usar armas químicas contra a rebelião.
O Estado judeu posicionou sistemas antimísseis no norte do país, a região mais exposta, bem como em Tel Aviv, cidade de um milhão de habitantes. Também foram distribuídas máscaras de gás para a população.
Por sua vez, a imprensa israelense criticou a decisão de Obama, descrito pelo jornal Israel Hayom como "presidente febril, paralisado pelo seu status de Prêmio Nobel da Paz".
"Qualquer que seja o cenário, altos funcionários israelenses consideram que os Estados Unidos perderam uma oportunidade, e que qualquer ataque futuro será ineficaz", opina Yediot Aharonot.
O presidente sírio, Bashar Al-"Assad esfrega as mãos, e os iranianos continuam tranquilamente a caminho da bomba atômica", acrescenta o jornal, referindo-se ao controverso programa nuclear iraniano
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