O corpo do menor foi encaminhado ao IML regional
Wendel de Almeida Souza, 15 anos foi encontrado morto na área militar do 4º Batalhão de Engenharia de Construção em Barreiras, no Oeste da Bahia, com pelo menos nove perfurações na região do tórax e um corte profundo no pescoço, provocados por arma branca, supostamente faca.
Ao ser localizado, por volta das 17h 00 de sábado, 03, o menor vestia bermuda tactel e estava sem camiseta. Devido ao estado de rigidez em que o corpo se encontrava, a polícia acredita que tenha morrido na madrugada do mesmo dia.
Vingança
Mais tarde, por volta das 20h 20 a equipe de investigação tomou conhecimento que o soldador Wekissilei Ferreira Alves, 28 anos, sofreu uma tentativa de homicídio, sendo alvejado nas nádegas, e três vezes nas pernas, por tiros de pistola, na quadra B-30, bairro Barreiras – I. Ele está hospitalizado no HO. Os autores integravam a turma de Wendel, um deles identificado por Wilke, vulgo “Cabeção”. A acusação foi confirmada por pessoas que dizem ter presenciado o fato.
Quando fugia dos tiros, Wekissilei conseguiu se refugiar na residência da dona de casa Beatriz da Conceição Coelho. Esta senhora sofreu uma forte pancada, e profunda lesão na testa no momento em que teve a porta da rua aberta repentinamente pelo rapaz ferido, pedindo socorro.
As testemunhas ouvidas pelo delegado Alírio Oliveira declararam que o suspeito (Wilke) já esteve preso por tráfico de drogas várias vezes e, foi ferido de raspão no abdômen com um tiro de fuzil durante um assalto em Ibotirama-BA . “Ele possui duas motos, uma Falcon, cor verde e uma YBR, cor preta, sem placas”, alegou uma testemunha.
Cabeção, responsabiliza Wekissilei e seus irmãos Welisson e Jirlan Ferreira Alves, pela morte de Wendel, uma vez que, no passado, o adolescente morto e sua mãe tiveram um galo furtado no quintal da residência deles e acusaram os três rapazes de serem os autores do furto. O fato causou desavença entre as partes, e por consequência, agora foi levantada a suspeita contra eles pela morte do menor.
Durante interrogatório na delegacia, Jirlan garantiu que o problema do galo é coisa do passado e não guardava qualquer rancor do episódio. Para comprovar sua ausência na cena do crime, ressaltou que no horário, estava ao lado do seu patrão aguardando o pagamento salarial, pelo qual trabalhou a semana inteira na função de pedreiro.
A notícia da morte de Wendel, ele diz que recebeu por volta das 18 h 00 através de uma conhecida a quem chama de “Coroa”. A mulher teria lhe falado que o menor foi assassinado por causa de uma pipa.
O corpo do garoto foi apresentado no IML para realização de exame de necropsia. A delegacia de homicídios prosseguirá com os trabalhos de investigação.
www.fernandopop.com - Fonte: Alô Alô Salomão
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